[Ficha] Cavaleiro de Gêmeos

Nome: Jean Troupel / Kahn
Sexo: Masculino
Signo: Gêmeos
Data de Nascimento: 10 de Junho de 1990
Local de Nascimento: Marselha, França
Veste: Armadura de ouro de Gêmeos


Aspectos Físicos: Jean é um homem de estatura considerável; aproximadamente 1,86, e pesando cerca de 82 quilos. Ele tem um rosto belo e jovial, além de uma postura imponente, e sua pele é clara, com tons bronzeados – referentes ao tempo em que vivera em uma isolada ilha e em condições de extrema exposição aos raios solares. Suas íris são azuis claras, e as sobrancelhas comuns e grossas. Seus lábios superiores são finos, em contraste com os inferiores vultosos. Os integrantes da família Troupel normalmente possuem cabelos naturais de coloração azul ou loira, e Jean não é exceção; ele apresenta uma cabeleira longa e lisa, com mechas que sobrepõem seus ombros e peitoral, enquanto o restante chega a atingir sua cintura. Costuma normalmente utilizar-se de roupas elegantes, principalmente mantos – enquanto suas roupas de treinamento sejam como de antigamente; camisa de cor clara, calça escura, e sandálias iguais as dos aspirantes, além de diversas ataduras que envolvem grande parte de seu corpo.

Aspectos Mentais: Ele possui uma personalidade bastante forte – não costuma desistir de seus desafios, e normalmente chama a responsabilidade para si. Seu senso de justiça é implacável, e acredita fielmente na sabedoria e bondade de Athena, principalmente como uma gratidão por tê-lo resguardado em seus momentos de dificuldades no passado. Jean é um cavaleiro extremamente protetor e companheiro, despreza a violência contra inocentes e coloca-se a frente das pessoas que julga serem fracas. Embora toda essa virtude se perca em seus raros momentos de frustração e raiva, permitindo que Kahn consiga manifestar sua essência maligna, deixando-o uma pessoa completamente cruel e sádica – sendo visíveis em sua aparência. Apesar de tudo, ele normalmente utiliza-se de Kahn como seu alter-ego, deixando que poucas pessoas conheçam seu passado (como o Grande Mestre) e, consequentemente, coloca "Jean Troupel" na lista de vítimas fatais no acidente.


Força: 2
Inteligência: 4
Agilidade: 2
Defesa: 2

Nome: Explosão Galáctica
Estilo: Ofensiva
Classificação: Ultra
Descrição: É uma técnica extremamente poderosa – capaz de "destruir as estrelas da galáxia". O golpe utilizasse de uma grande quantidade de energia cósmica, para criar uma explosão devastadora – tão letal e similar à magnitude de uma supernova; sendo capaz de "devastar por completo o local de batalha". O cavaleiro arremessa no alvo uma descarga poderosa de choque explosivo, assumindo forma de diversos planetas, quando a onda está preses a explodir, os planetas se chocam violentamente. Se o impacto inicial acertar o alvo, será capaz de pulverizar as armaduras mais frágeis, mesmo se a técnica for evadida ou contida, as ondas de energia podem conseguir afetar de maneira drástica, algo próximo de atordoar seu oponente.

Nome: Outra Dimensão
Estilo: Ofensiva
Classificação: Medium
Descrição: O cavaleiro ergue ambos os braços em direção aos seus oponentes, e após concentrar seu cosmo, ele arremessa uma poderosa onda relâmpago, que vai rasgando o espaço-temporal, a fim de criar uma espécie de fenda espacial. Os inimigos consequentemente são arrastados para este buraco, em seguida, eles vão parar em uma "outra dimensão" – sendo possível ficarem presos para sempre, como uma nave espacial fora de órbita. Como mencionado no mangá e no anime, ela é um portal para o contínuo espaço-tempo, sem entrada ou saída, que não é afetado pelas regras universais e, portanto, o tempo não influenciaria. O cavaleiro consegue executar uma versão mais fraca, com a finalidade de arremessar seu adversário em algum ponto próximo ou afastado.

Nome: Satã Imperial
Estilo: Ofensiva
Classificação: High
Descrição: Em um rápido movimento de seu dedo indicador, o cavaleiro simplesmente corta o ar, abrindo uma espécie de espaço na atmosfera. No instante que o espaço é aberto, ele atira um único feixe de luz que avança contra a cabeça do inimigo, através do vácuo deixado, e sendo capaz de ultrapassar a velocidade da luz, devido à falta de resistência no ar. Ela ataca diretamente o cérebro do oponente. O golpe permite que Kahn consiga causar uma lavagem cerebral momentânea, que o faz atacar mesmo seus entes queridos. Os efeitos só desapareciam se a pessoa vir sua vítima morrer ou perca uma quantidade considerável de cosmo. Em uma versão mais fraca, ela apenas ataca o sistema nervoso do oponente, conseguindo deixa-lo imóvel e vulnerável a quaisquer golpes. De acordo com o mangá, a técnica seria capaz de afetar até mesmo espíritos incorpóreos, como os Bersekers de Ares.

Nome: A Entidade Kahn
Descrição: Kahn era uma entidade oriunda do Vazio – uma dimensão habitada por seres de energia cósmica. Ele era o ser supremo daquele universo, e também conhecido como a personificação do tempo-espaço e do caos. Apesar de ser imensurável e poderoso, não havia momentos de satisfação para Kahn, portanto, ele era insaciável por novas dimensão, alternando em destruí-las ou aprisioná-las ao Vazio, conseguindo assim, se tornar mais forte. Em uma de suas idas ao "multiverso", ele encontrou um portal um mundo habitado por seres extraordinários, e totalmente diferente de qualquer outro que já havia descoberto. Seus lacaios foram enviados, e não demoraram para desvendar que a Terra seria uma espécie de residência para os principais seres daquela dimensão.

Sua chegada foi notada como uma ameaça pelos deuses do Olimpo, embora, apenas Athena estivesse preparada para confrontá-lo. Portanto, ela elaborou um plano, e atraiu a entidade para seu templo, no santuário da Grécia. Por sua vez, Kahn – adotando uma forma humana e vestindo uma armadura similar a dos deuses, atacou Athena sem pensar, mas foi bloqueado por uma barreira formada por doze guerreiros. Eles eram conhecidos como os principais cavaleiros do zodíaco, e suas armaduras eram banhadas em ouro. Antes que pudesse contra-atacar em uma força máxima, os guerreiros interviram, e desferiram uma poderosa técnica que deixou a criatura do Vazio atordoada, sendo suficiente para Athena aprisioná-lo em uma Ânfora – idêntica a utilizada para prender Poseidon. O objeto sagrado foi deixado em um vulcão, de uma remota ilha, nos limites da Grécia. Porém, sendo uma entidade poderosa, Kahn conseguiu plantar pensamentos malignos nos habitantes daquela ilha, assim infectá-los e torná-los seus servos. Embora ele forcasse-os ao tentar libertá-lo de seu confinamento, era impossível acessar o local, pois a Ânfora vivia em uma parte cercada por um paredão de lava, e qualquer um que se arriscasse chegar perto, tropeçava e morria na lava.

Sendo uma entidade de pura energia cósmica, Kahn é possuidor de grandes poderes: gerar e manipular o fogo, manipulação espacial, controle mental, atributos físicos super-humanos, levitação, controle do espaço-tempo e das dimensões. Elas consequentemente são livres para serem utilizadas por Jean, que passou a aprisioná-lo em seu interior, mas em capacidades menores.

Kahn consegue transmitir uma sensibilidade maior de frustração e raiva para Jean, deixando-o maligno em certos momentos, consequentemente alternando seus ideais por alguns segundos – ou horas. A transformação maligna de Jean é notável quando seus olhos e cabelos mudam para tons negros, deixando-o completamente assustador. Inclusive sua armadura de ouro que tem sua cor alterada – assumindo uma coloração negra, igualmente a de um espectro.

Todavia, a entidade não pode ser libertada em nenhum momento – mesmo na morte de Jean, exceto por uma frase que apenas Athena consegue proferir.

Nome: Armadura Remota
Natureza: Mangá/Anime
Descrição: A habilidade dá ao cavaleiro a capacidade de controlar sua armadura de uma longa distância (algo como estar no templo de Athena e a armadura na primeira casa). Ele consegue deixar uma presença de cosmo com a finalidade de enganar qualquer pessoa, seja ela cavaleiro ou não, portanto, ninguém conseguirá perceber que a armadura está completamente vazia. Embora esteja afastado, o cavaleiro consegue executar suas técnicas e habilidades normalmente, exceto pelo dano, que é completamente reduzido neste modo.

Nome: Labirinto de Gêmeos
Natureza: Mangá/Anime
Descrição: Ele consegue criar uma ilusão dentro da casa de Gêmeos, forçando qualquer correr por horas em círculos, sempre encontrando o cavaleiro no mesmo lugar. É quase impossível não ser atingindo por estar ilusão, pois independentemente de ser aliado ou inimigo, ao entrar na terceira casa, eles caem imediatamente nesta armadilha. A ilusão só pode ser quebrada, caso a pessoa não ataque de maneira alguma o cavaleiro de Gêmeos, e depois siga em frente. A habilidade também pode ser combinada com a "armadura remota".

Jean cresceu na cidade de Marselha, ele era primogênito da quinta geração dos Troupel – uma das famílias mais influentes da França. Teve uma infância relativamente tranquila, possuía tudo que quisesse, sem qualquer tipo de restrição. Embora fosse uma criança rica, ele conseguia ser diferente das outras da elite francesa, pois se aproveita de seu poder aquisitivo para adquirir conhecimento e novas habilidades, sendo bastante elogiado por seus pais. No ano dois-mil, ele recebeu a companhia de duas recém-nascidas, e desde então, se esforçou para ajuda-las, além de dedicar-se a uma nova paixão: esgrima. Suas capacidades de luta eram incríveis, chamando atenção de seu querido tio, um veterano campeão da modalidade. Ele começou a treinar o jovem Jean, que aos quinze-anos, se tornara um verdadeiro prodígio, alcançando vitórias expoentes, e títulos em competições nacionais, incluindo uma classificação para um torneio internacional na Turquia.

Ele se preparou durante meses, para finalmente embarcar em uma longa viagem de escalas em diferentes países da Europa. Entretanto, a aeronave sofrera com diferentes problemas; desde turbulências, mudanças de rotas, e por fim, uma pane de sistemas que os levou a colidir em uma “estaca de pedra” – uma gigantesca parede, que ficava a frente de uma ilha, invisível nos mapas de viagens. Infelizmente, o acidente vitimou centenas de pessoas, exceto por Jean. Ele foi salvo por um pressentimento iminente de perigo, fazendo-o entrar em desespero, correr para a porta de emergência, e sem qualquer ideia das consequências, abri-la, e ser sugado imediatamente para fora do avião. A queda no mar não teve consequências para Jean, pois a aeronave estava em uma altitude consideravelmente baixa. Ele pôde observar a colisão da superfície, e sofreu logo em seguida, sendo tomado por lagrimas e sofrimento. Sem perceber, uma misteriosa aura conseguiu arrastá-lo para a margem da praia, em seguida, a mesma tentou confortá-la, e o fez cair no sono.

No dia seguinte, ele acordou na areia, e ao olhar os destroços que restavam do acidente, percebeu que tudo aquilo tinha sido real, e voltara a sofrer – porém, a aura voltou, e confortou seu coração, afirmando que infelizmente aquilo não poderia ser impedido, embora, outra coisa muito pior estaria para acontecer no interior da ilha. Jean tentava entender o que estava ocorrendo, evitando considerar que estava se tornando paranoico. Ele acabara por considerar as palavras do misterioso ser, e decidiu por adentrar na floresta. Jean finalmente chegou a algum lugar – uma espécie de civilização completamente perdida no tempo; ele viu cabanas, pessoas utilizando-se de folhas como roupas íntimas, e armas feitas das madeiras. O jovem tentou aproximar-se, sem mostrar qualquer hostilidade, e acabou por conquistar a confiança dos nativos. Especialmente de um homem que possuía tatuagens por todos os cantos de seu corpo, demonstrando ser o líder daquela vila. Jean não conseguia entender nenhuma palavra sequer do dialeto que era utilizada, só pôde entender por alguns gestos que eles faziam. Por fim, ele recebeu uma cabana e, toda hora, uma das mulheres lhe deixava alguma comida. Entretanto, mal sabia que aquilo era uma forma de enganá-lo, pois o real desejo deles era leva-lo para ser sacrificado para um misterioso deus que habitava nas profundezas do vulcão, impedindo-o de entrar em erupção.

Passaram-se meses até o derradeiro dia. Todavia, Jean parecia estar preparado, e acabou se antecipando aos movimentos dos nativos, indo diretamente ao vulcão. O líder da aldeia foi alertado do sumiço da oferenda de sacrífico, e logo ordenou que toda a ilha fosse checada. Entretanto, um terremoto interrompeu suas ações, fazendo com que todos olhassem diretamente para o vulcão, que começava a mostrar sinais de erupção. Uma expedição de guerreiros marchou para o topo. Ao chegar, eles se depararam com Jean, que parecia estar decidido a se jogar no vulcão. Os nativos imediatamente comemoram, e em seguida, ele se jogou – mas acabou caindo em um pedaço de terra, que era habitado apenas por uma misteriosa ânfora. Jean havia encontrado o objeto que a aura tinha lhe dito, e que selava uma entidade maligna, porém, estaria chegando o momento em que a ânfora se despedaçaria e o a criatura seria libertado. Contundo, o jovem teria se oferecido para ser seu novo receptáculo, e por ser um mortal puro, conseguiria prendê-lo eternamente, diferente de qualquer outro objeto mágico. Jean então proferiu diferentes palavras, e a entidade aprisionada era transferida para o seu corpo.

O jovem acabou sentindo uma dor indescritível, forçando-o a se ajoelhar com suas mãos na barriga, e consequentemente, berrar de dor. Seus gritos foram ouvidos pelos nativos no alto do vulcão, entretanto, eles também começavam a cair no chão, enquanto espíritos saíam de dentro de suas bocas – tal movimento ocorria em todos os cantos da ilha, pois todos os habitantes da ilha teriam sido infectados pela entidade. Após alguns segundos agonizantes, Jean conseguiu abrir seus olhos, e sentiu-se completamente diferente. Ele levantou-se e observou que a lava, anteriormente inquieta, agora estava calma. Em seguida olhou para o alto, ao sentir uma presença, que antes não conseguia – era a aura, agora ganhando uma forma humana. Ela agradeceu pelo jovem ter se oferecido, entretanto, Jean apenas sorriu e disse que seria o mínimo a ser feito, pois ela teria salvado sua vida naquele acidente, já que ele entendeu que era o máximo de interferência divina poderia ser feita, pois se acreditava que as vidas das pessoas naquela aeronave estavam destinadas a falecer daquela maneira.

A aura mais uma vez agradeceu e voltou a desaparecer – enquanto Jean voltava a focar em si, imaginando que coisas extraordinárias conseguiria fazer. Ele decidiu por experimentar suas habilidades, e conseguiu formar um portal que o levava diretamente para o topo do vulcão. Ele ultrapassou-o, e viu todos a se levantar; eles estavam desorientados, apenas sabiam que o vulcão iria explodir. O jovem decidiu apenas leva-los ao vilarejo, e no fim, acabou sendo considerado como responsável por impedir a erupção. Jean se tornou um herói para todos, e foi-lhe oferecido um lugar para viver entre os nativos. Embora, seu verdadeiro interesse fosse retornar ao continente, ele não poderia deixá-los sem antes aprender a controlar suas habilidades especiais.

Quatro anos antes (do prelúdio), Jean estava totalmente crescido, e havia deixado os nativos completamente diferentes do que antes, pois havia usado de seus poderes para fornecê-los recursos da civilização. Além disso, havia ensinado para grande parte sua língua nativa: o francês, e estes estariam encarregados de passar aos outros, incluindo as futuras gerações. Depois disso, ele se despediu e desapareceu a caminho ao continente. Jean chegou ao santuário, e foi recebido inicialmente pelo mestre – ambos subiram as doze casas e se juntaram a jovem reencarnação de Athena. Ele demonstrou que havia se tornado muito poderoso, e que conseguiria controlar completamente a entidade, e com isso, foi lhe dado uma armadura de ouro, e a referente ao seu signo: Gêmeos. Em seguida, ajoelhou-se jurando total lealdade a deusa e ao santuário, contundo, surpreendeu os dois quando apresentou-se como Kahn, e exigiu que fosse reconhecido assim, para que seu passado não interviesse em sua vida como cavaleiro.

Sua ficha está nos conformes. Parabéns, você foi aprovado. Mude seu nome e seja bem-vindo as fileiras de Athena.