[FICHA] Lameronte de Câncer

Nome: Lameronte Vertullo
Sexo: Masculino
Signo: Câncer
Data de Nascimento: 11/07/1987 - 30 anos
Local de Nascimento: Vilarejo de Ponzano - Itália
Veste: Armadura de Ouro de Câncer


Aspectos Físicos: Lameronte é um jovem alto e com estrutura corporal mediana. Medindo cerca de 1,89m de altura e pesando 85kg. Seus cabelos são negros e curtos, seus olhos também são escuros. Ele conserva uma fina cicatriz em sua bochecha direita, fruto de um ataque sofrido ainda na infância. Um jovem alegre, como adulto Lameronte costuma manter sempre um semblante neutro, contemplativo. Entretanto, não se priva de mostrar seu sorriso aos amigos.

Aspectos Mentais: Pacífico e tranquilo. Graças às técnicas de meditação, Lameronte aprendeu a domar seu subconsciente e permanecer calmo em meio ao turbilhão de vozes que costumava ouvir quando criança. Sua ira é despertada apenas pela injustiça, ainda assim sua principal fortitude mental é a capacidade de analisar a situação de forma inteligente sempre, sem se deixar cegar pelo ódio ou por emoções negativas.


Força: 2
Inteligência: 4
Agilidade: 2
Defesa: 2


Nome: Prisão de Acubens
Estilo: Física
Classificação: High.
Descrição: Ao atingir um inimigo com a Prisão de Acubens, Lameronte é capaz de detê-lo, impedindo os movimentos do oponente. O tempo de detenção dos movimentos depende da resistência do alvo. A técnica é ativada pelo toque físico pelo punho direito de Lameronte.

Nome: Ondas do Inferno
Estilo: Espiritual
Classificação: Ultra.
Descrição: Concentrando seu Cosmos, Lameronte atinge a alma do oponente enviando diretamente para o Yomotsu, o monte no Outro Mundo de onde despencam as almas para a perdição eterna. Lameronte considera essa técnica proibida para uso a não ser em casos extremos, utilizando-a geralmente apenas para fazer retornar ao Outro Mundo entidades maliganas que encontra vagando pelo mundo físico.  







Nome: Abertura do Sekishiki
Descrição: Lameronte invoca a autoridade de guardião do Portão das Almas para abrir a passagem para o Outro Mundo. Ele pode transportar, para dentro e para fora, uma quantidade limitada de pessoas vivas, entre 3 e 8 pessoas a depender do cosmo destes indivíduos - quanto mais fortes, mais difícil é o transporte, fisicamente para lá. Dada a sua constelação guardiã ser a detentora desta responsabilidade, Lameronte tem entrada e saída livre do Outro Mundo, enquanto vivo, a não ser que impedido por forças opositoras.

Nome: Assellus Borealis/Gamma Cancri
Descrição:Com o poder da estrela mais brilhante de Câncer, Lameronte consegue entrar em dois modos distintos de explosão de cosmos. Assellus Borealis é a técnica que permite ao cavaleiro enxergar qualquer entidade escondida, revelando à Lameronte qualquer espírito, ou ente sobrenatural que esteja em um raio de 5 km. Ao utilizar essa técnica, Lameronte perde a capacidade de ver o mundo "sensorial". Isto é, ele deixa de enxergar o mundo físico enquanto utiliza o Assellus Borealis.

Já com a técnica Gamma Cancri, o cavaleiro consegue fazer uma projeção astral capaz de sair de seu corpo e viajar espiritualmente por lugares físicos, oculto de pessoas não sensitivas. É dito que o poder máximo da técnica Gamma Cancri permite viagens espirituais ao passado e ao futuro. Entretanto, apenas um cavaleiro lendário de Câncer, já falecido, foi capaz de elevar seu cosmo até esse ponto.

Para usar ambas habilidades, Lameronte precisa meditar por alguns minutos. Assim que deixa o estado de meditação os efeitos são suspensos. Não é possível utilizar as duas técnicas ao mesmo tempo. Enquanto estiver utilizando a Gamma Cancri, a projeção astral de Lameronte é invunerável, mas seu corpo não.



Nome: Transcendência
Natureza: Mitologia
Descrição: A armadura de Câncer é naturalmente desperta para atividades espirituais e pode ajudar o cavaleiro que a veste a sentir alterações extrasensoriais. A armadura também oferece resistência à influências espirituais.




Ponzano - Itália
1994

O fim da tarde chegava, com seu frio característico e Lameronte, então com 7 anos, retornava da escola. Sua mãe, Priscilla, estava ao fogão, preparando o jantar.

- Oi filho, como foi a escola? - perguntou quando viu o pequeno chegar.
- Horrível, como todos os dias. Os colegas sempre pegam no meu pé por conta do meu nome. Por que eu tenho um nome tão estranho mamãe? Por que não pude ter um nome comum como Enzo ou Paollo?
- Filho...você já ouviu essa história. Seu vovô, pai do seu pai, era grego e ele, por algum motivo, gostava muito deste nome. Então, seu pai resolveu te chamar assim. - explicou pacientemente Priscilla, enquanto secava as mãos.
- Eu não gosto! Por falar nisso, cadê o papai?- Perguntou Lameronte ao observar a casa.
- Está no quintal, como sempre, observando as estrelas com aquele telescópio. Eu juro que não sei o que faz um geólogo olhar tanto para o céu se seu trabalho é aqui, na Terra! - Respondeu sua mãe.

Lameronte foi até o quintal da casa e encontrou seu pai, Antonio, olhando em um telescópio amador e fazendo anotações em um pequeno caderno. Ao ouvir os passos da criança, Antonio virou e sorrindo disse:

- Filho! Venha! Olhe como hoje o céu estrelado está bonito! Vir para essa pequena vila foi minha melhor decisão, o céu aqui é muito limpo! - Riu enquanto terminava as anotações.
- Papai, a mamãe tem razão, por que você gosta tanto das estrelas? perguntou o pequeno que agora já tentava alcançar o telescópio.
- Ah! Ver as estrelas me faz bem! É nossa forma de ver o universo, ver coisas maiores que todo o nosso planeta e também ajuda a entender o que fazemos aqui, de onde viemos. Você não acha bonito?- Perguntou Antonio levantando o pequeno Lameronte para que este pudesse ver através do telescópio.
- Sim! Eu também gosto! Eu acho aquelas ali as mais bonitas! - Disse após descer dos braços do pai e apontar o céu já noturno e brilhante.
- Ah! Elas são a constelação de Câncer! São bem fraquinhas no céu estrelado..incrível você ter conseguido achá-las assim tão depressa! Mas bem, são do seu signo, não é!? Deve haver uma boa ligação entre vocês! - Disse Antonio ao carregar o pequeno para dentro da casa.

A família foi dormir tarde naquele dia. O pequeno Lameronte sonhava o mesmo sonho das últimas três semanas, ele corria por um campo escuro em direção a uma grande estátua. Quando se via aos pés da estátua, invariavelmente, acordava. O mesmo aconteceu nesta noite e suando muito, decidiu descer as escadas para beber água. Quando abriu a porta de seu quarto, ouviu barulhos no andar de baixo.

- Eu procuro apenas a criança. Deixe-a e pouparei suas vidas - Disse uma voz fria.
- Não! Ele é nosso filho, não pode levar ele da gente. Antonio! Faça algo!- respondeu uma aflita Priscilla.

Escondido atrás do parapeito da escada, Lameronte viu a sombra do pai iniciar um movimento ao que se seguiu um grito de dor.

- ANTONIO! NÃO!- Priscila gritou antes do clarão de luz ser emitido.

Um incêndio começava na casa. Priscila tentou correr e, ao chegar aos pés da escada, foi agarrada por uma sombra. Antes que Lameronte pudesse dizer alguma coisa, sua mãe fez um sinal com a cabeça, entre lágrimas para que ele não fizesse nada. Das sombras emergiu uma figura disforme, apenas olhos brilhantes eram destinguíveis. A figura matou Priscilla e iniciou a subida da escada.

Lameronte, que tremia e chorava, começou a brilhar em um transe. Quase inconsciente ouviu sua própria voz falar algo que não sabia o que significava. Desmaiou. As chamas se aproximavam.

A manhã clara chegou e um bombeiro acordava gentilmente Lameronte. Sua casa estava totalmente destruída. O bombeiro explicou para ele que um curto causou as chamas que consumiram tudo rapidamente, apenas ele havia escapado e foi resgatado antes do colapso da casa. O garoto apertou o rosto contra as mãos e chorou.

Atenas - Grécia
1999

Lameronte passou um curto período em um orfanato italiano. Meses após o incidente, a Justiça Italiana recebeu um pedido de adoção de um tio do garoto, irmão de Antonio, Hermeneu, que morava em Atenas e decidiu criar o menino.

Agora com 12 anos, Lameronte vivia com seu tio, um velho clérigo atheniense, em um mosteiro. Ele levava uma vida simples. Muito velho, seu tio, foi acometido por uma doença, quando todos os outros irmãos do mosteiro já consideravam que Hermeneu morreria em breve, ele chamou Lameronte para uma conversa.

- Pequeno italiano- disse ele. Você já vive comigo tempo suficiente para saber que eu apenas me escondo nesse mosteiro, protegendo tanto você quanto eu mesmo de uma escuridão que se aproxima cada vez mais.

- Não titio! Você é minha única família e cuida bem de mim. Se meus pais não tivessem morrido naquele desastre, poderíamos ter tido uma vida muito boa, nós quatro!- respondeu Lameronte que havia bloqueado todo o trauma daquela noite, crendo na versão de um incêndio acidental.

Chorando, seu tio disse:

- Meu pequeno, você ainda vai crescer forte antes de enfrentar a maldição de nossa família, mas ela chegará. Ela chega para todos os Ventullo. Seu avô, meu pai e de Antonio, tentou quebrá-la, mas não conseguiu. Que Athena proteja você na hora certa - disse o velho. Essas foram as últimas palavras de Hermeneu para ele.

Atenas
2004
A menção a Athena foi considerada pelos clérigos como a blasfêmia de um moribundo alucinante e desconsiderada por todos, mas marcou profundamente Lameronte. No resto de sua adolescência, o jovem fez incursões diárias nas ruínas gregas, aprendendo mais sobre a mitologia. A lenda que mais gostava dizia respeito à Atena, a deusa da Justiça, enviada de tempos em tempos para guiar a humanidade e de seus cavaleiros, protetores da bondade e da humanidade. Lameronte queria encontrar um cavaleiro e saber mais sobre o que seu tio havia lhe dito.

Até que um dia, ele resolveu visitar as ruínas proibidas de um local chamado apenas de "Santuário" pelos locais. Nenhum turista sequer sabia da localização e mesmo os atenienses consideravam a indicação de sua localização uma piada para entreter visitantes que vinham pelas olímpiadas. Por dois dias Lameronte caminhou, até que, foi abordado por dois jovens que, estranhamente, trajavam roupas de treinamento com aparência antiga, peças de couro sobre roupas de pano rústico.

- Garoto. O que pensa que está fazendo circulando por aqui, meia-volta já! - Disse um deles.
- Na verdade eu procuro pelos cavaleiros de Atena, vocês podem me ajudar? - Perguntou Lameronte.
- Rá! Era só o que faltava, um vermezinho destes em busca do Santuário. Aqui não é um lugar para fracotes como você. Eu, Yuri aprendiz de cavaleiro vou te mostrar o caminho de casa.

O garoto, que parecia o mais jovem dos dois, avançou contra Lameronte. O garoto não tinha treinamento formal em lutas, mas recebeu orientações dos irmãos do mosteiro que treinavam seus corpos assim como seus espíritos. Ele desviou facilmente do primeiro soco desferido por Yuri e apanhou o punho do garoto no segundo soco.

- Eu queria apenas uma indicação, Yuri, aprendiz de cavaleiro. Então as lendas eram verdadeiras. Existem os cavaleiros de Athena! - Sorriu Lameronte ao soltar o oponente.

- Yuri, que vergonha -  disse o outro homem. De aparência mais nobre e mais austero. Também parecia ser alguns anos mais velho que Lameronte e Yuri - o forasteiro parece ser demais para você. Diga, garoto, qual seu nome?

- Lameronte Vertullo - respondeu Lameronte.

O que se seguiu assustou Lameronte. Ambos os rapazes se ajoelharam imediatamente. O mais novo, Yuri, repetia:

- Desculpe senhor, mil desculpas. Eu não imaginava. Não havia como saber.

O mais velho então disse:

- Senhor Lameronte, bem vindo. Sou Yago. Sua vinda ao santuário era esperada há anos. Acreditávamos que estivesse perdido. Devo levá-lo ao nosso mestre imediatamente.

Os três seguiram por um caminho pedregoso até um templo, de lá saiu um homem de máscara, com um manto branco.

- Bem aventurado, Ó descendente dos Ventullo. Chegaste na hora certa. Neste ano, os jogos olímpicos fajutos acontecem na cidade de Atenas. Mas tu procura o Santuário por outros motivos, não é mesmo? - Disse a imponente figura.

- Sim, desejo conhecer os cavaleiros de Athena, quero me juntar a eles. Quero saber mais sobre as forças que estão ocultas neste mundo. - respondeu Lameronte.

- Pois bem, este é um direito garantido por teu nome. Seu avô bem sabia disso. Mas saiba também que se seu cosmo não queimar como queimam os cosmos dos que defendem Athena, seu destino será pior do que a morte. Levem-no agora para as ruínas do Templo do Caranguejo Gigante, a Quarta Casa!

Lameronte sentiu um forte golpe em sua nuca. Tudo se apagou.

Quando despertou estava nas ruínas do que parecia ser um templo antigo. Ao pisar no chão, o grito congelou em sua garganta. Estava pisando em corpos humanos, alguns ainda vivos, lamentando-se de dor. Uma voz falou com ele.

- O que foi Lameronte? Sente piedade destes pobres coitados? Estes espíritos famintos não são dignos de viver ou morrer. Devem ficar para sempre sofrendo.

Lameronte procurou pela voz. mas não conseguia ver mais nada além dos corpos no chão.

- Vamos, quer acabar com o sofrimento deles? A resposta está com você. Você é o novo porteiro, não é mesmo? Os portões do Sekishiki estão aguardando sua ordem.

- O que tenho de fazer? Como posso ajudar essas pessoas - Desesperou-se Lameronte.

- Ha ha ha ha! Queime seu cosmo moleque. Deixe que cada centelha de seu corpo se imunde com o poder. Envie a todos para o Outro Mundo. Faça isso!

Cosmos. Lameronte havia lido sobre a lenda do poder dos homens capazes de rasgar os céus e fender a terra. Os monges costumam dizer que corpo e mente são unidos por uma força, que queima na Alma. Lameronte não fazia ideia de como acessar essa força.

- Não sei como fazer isso, por favor, me ensine. O lamento destas pessoas me aflige! - Pediu ele à voz.

- Lameronte! Filho! - Duas vozes conhecidas em meio à multidão que lamentava.

Lameronte viu então seu pai e sua mãe, feridos, em meio os corpos que se amontoavam.

- PAPÁ! MAMA! Não! Eu não posso acreditar, tenho que salvá-los. Por favor, me ensine como fazer isso, como tenho que queimar meu cosmo! - Pediu ele, implorando à voz oculta que o guiava.

- Garoto. Você já fez isso uma vez. Lembre-se, faça seu cosmo queimar. Eleve-o até as estrelas. Até CÂNCER! Sua constelação-guia. QUEIME-O!

Tremendo, Lameronte se lembrou do rosto lacrimejante de sua mãe aos pés da escada. Se lembrou da sensação de brilhar e também do que fez depois. Duas palavras. Uma explosão.

- Abra, Sekishiki!

Um brilho dourado tomou conta de Lameronte e de tudo ao redor. Os corpos lamentantes começaram a ser levados para outra dimensão, ao fundo a image do Outro Mundo. Antes de partir, Antonio e Priscila disseram pela última vez:

- Obrigado meu filho. Athena irá lhe proteger.

Tudo ficou escuro. Lameronte abriu seus olhos. A sua frente, a sagrada armadura de Ouro de Câncer. Atrás dela, o homem com a máscara e o manto branco:

- TORNE-TE QUEM TU ÉS, LAMERONTE CAVALEIRO SAGRADO DE ATHENA!

Atenas
2018

Os anos no Santuário trouxeram a Lameronte, cavaleiro de Ouro de Câncer, a compreensão da extensão do Cosmo e também da missão de proteger a humanidade. Servindo na Quarta Casa do Santuário, o Cavaleiro de Ouro mantêm sua vigilância.

Como Porteiro do Outro Mundo, sabe que a qualquer momento, a profecia poderá emergir...

Sua ficha foi inicialmente reprovada. Entretanto, você poderá enquadrar sua ficha nos conformes se seguir estas recomendações:

• Dados
  

Seus dados estão ok.

• Técnicas
  

Restrizone - Reprovada.
Motivos: Sua técnica aplica um certo nível de God Power exacerbado. No RPG, aprisionar inimigos é permitido, porém, sua técnica não só aprisiona como também mata o alvo de forma sem escapatória, mesmo sendo ultra, o que a torna extremamente OverPower e infringe as regras impostas para batalha que podem ser analisadas no tópico de [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link].

Ondas do Inferno - Aprovada.

• Habilidades:
  

Suas habilidades estão aceitáveis.

• Particularidades
  

Sua particularidade está reprovada.
Motivo: A sua particularidade é uma habilidade. Particularidades são características de sua armadura, como por exemplo: a capacidade da corrente de andrômeda se estender até o infinito ou o escudo da armadura de Dragão, que é considerado indestrutível. Mais informações podem ser lidas no tópico de [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link].

• História
  

Sua história está totalmente aceitável, embora pudesse ser acrescentado mais detalhes sobre essa hierarquia, "maldição" presente em sua família. Porém, isso fica a seu critério, pois sua história já está aprovada.

Corrija estas falhas e então peça por uma re-avaliação.
OBS.: Não é necessário corrigir sua técnica agora pois poderá criar outras futuramente, porém, retire-a da ficha caso opte por isso.
OBS2.: O mesmo vale para a particularidade.
OBS3.: Quaisquer dúvida poderá ser retirada através do tópico de [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]. Não exite em perguntar caso sinta necessidade, estaremos à sua disposição para esclarecer todos os detalhes necessários.

Olá! Editei o tópico para realizar as correções indicadas. Aguardo nova avaliação.

Obrigado!

Sua ficha foi aprovada. Parabéns, mude seu nome e seja bem-vindo as Fileiras de Athena.